quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Projeto Pequeno Maracajá é tema de Monografia de especialização em Educação Ambiental



Foto: João Paulo Santin Hubner
da esquerda para a direita: Prof. Dr. Dionísio Link, Prof. Dr. Paulo Edelvar Correa Peres, Paulo Roberto Hubner e Prof. Dr. Toshio Nishijima.

O Projeto Pequeno Maracajá foi apresentado à banca da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) no dia 29 julho de 2011, sendo considerado um verdadeiro projeto de Educação Ambiental devido a sua dimensão prática e a possibilidade de aplicação em escolas e ONG's.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Pesquisa-ação é utilizada na coleta de dados para o Projeto Pequeno Maracajá




A Tropa Sênior do Tupinambás realizou no dia 29, uma pesquisa para o projeto Pequeno Maracajá, desenvolvido desde 2008, o mesmo está sendo apresentado como trabalho final da especialização em Educação Ambiental na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
O objetivo é realizar ações para conscientizar os moradores de áreas rurais, sobre a importância da preservação das espécies gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus) e gato-maracajá (Leopardus wiedii), em franco processo de extinção na região do Alto Uruguai.
A metodologia pesquisa-ação, tem a condição de produzir mudanças (ação) e compreensão (pesquisa). Essas duas dimensões, mudanças e compreensão, possibilitam uma importante contribuição na elaboração do projeto, com a possibilidade de intervir no processo durante a própria pesquisa, já que os indicativos apontam para a necessidade de ações urgentes.
A parceira com os integrantes do Grupo Escoteiro Tupinambás se deve a grande experiência da Instituição em desenvolver ações práticas em Educação Ambiental, oportunizando aos jovens a experiência de participar de uma pesquisa científica e, ao mesmo tempo, participarem ativamente como atores sociais intervindo diretamente na busca de soluções, levando aos entrevistados informações e orientações de como proceder para evitar o conflito com os felinos.
Foram realizadas nessa 1ª etapa 20 entrevistas, levantando informações sobre avistamentos do gato-do-mato, os dados estão sendo tabulados e avaliados para posterior divulgação. Segundo o coordenador do projeto, Paulo Hubner, os resultados da coleta de dados servirão para elaborar diversas ações destinadas a reduzir o conflito existente entre os moradores das áreas rurais e as espécies de gato-do-mato. Segundo o Biólogo e doutorando em Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Alcides Ricieri Rinaldi "Fico feliz em ver um trabalho como esse. Excelente trabalho!!! São ações como esta que considero fundamentais para a conservação de nossa vida natural.", Rinaldi é colaborador do projeto auxiliando com orientações técnicas, visto a sua grande experiência com felinos selvangens.
Para o orientador do Projeto, professor Dr. Dionísio Link, da UFSM "é um excelente trabalho que permitirá avaliar a mudança de atitudes da população entrevistada". O Projeto Pequeno Maracajá será apresentado à banca da UFSM no final de julho de 2011.

Repercussão das ações desenvolvidas


Jornal Bom Dia, Erechim/RS, 04, 05, 06/06/2011


Jornal Boa Vista, Erechim/RS, on-line 01/06/2011


Jornal A Voz Regional, Erechim/RS, 01/06/2011

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Especialistas da UNEP (United Nations Environment Programme) enviam parecer sobre projeto



"Afigura-se a partir da lista dos juízes comentários que o grupo tem demonstrado boa investigação, e que mais uma prova da sua aplicação na escola ou comunidade local é agora necessária. Seu projeto é notável, sendo uma boa promessa para ajudar o meio ambiente e sua comunidade."


feedback dos Juízes da UNEP
sobre o Projeto Wild Cat - Pequeno Maracajá
apresentado ao concurso Volvo Adventure edição 2008/2009

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Pojeto Pequeno Maracajá


Este projeto tem como objetivo realizar ações para conscientizar a população local, especialmente os moradores de áreas rurais sobre a preservação do gato do mato das espécies Leopardus tigrinus e Leopardus wiedii, em franco processo de extinção na região Alto Uruguai.
No passado a maior ameaça para a espécie era o comércio de peles. Atualmente o desmatamento está reduzindo os ambientes naturais, forçando o gato do mato a buscar alimento próximo às residencias, gerando conflito com os produtores rurais, que abatem exemplares da espécie por considerá-los uma ameaça. Outras formas de abate ao gato do mato se dá pelo comércio ilegal e pelos constantes registros de atropelamentos.
O Projeto teve início no mês de agosto de 2008 com uma atividade junto ao Parque Natural Municipal Teixeira Soares, em Marcelino Ramos/RS.

Encontra-se na nossa região poucos exemplares de gato do mato pequeno e o gato do mato maracajá. O maior fator de risco de extinção da espécie e a caça, motivada pelo conflito, principalmente pela falta de conhecimento sobre a necessidade de preservação de espécies ameaçadas. A elaboração de uma campanha de conscientização direcionada às pessoas que tem contato com estas espécies abordado os seguintes ítens:
* Preservar os fragmentos de florestas existentes nas propriedades rurais;
* Deixar de extrair produtos da mata;
* Cercar as áreas de mata para o gado não entrar, pois os mesmos acabam com a vegetação herbácea, empobrecendo a floresta;
* Proibir entrada de caçadores;
* Melhorar o manejo da criação recolhendo os animais à noite e reforçando seus abrigos, mantendo cães próximos a estes locais, para diminuir o contato
* Conscientizar os filhos de moradores, informando sobre a presença da espécie e a necessidadde de preservá-los.

A partir do diagnóstico ambiental realizado para a formação do Parque Teixeira Soares constatou-se que muitas espécies de animais já foram extintas em nossa região e que existe uma preocupação dos biólogos especialmente com o gato do mato, com alto risco de extinção. Iniciamos a pesquisa junto às instituições ambientais, recebemos o apoio do Departamento de Zoologia da UFPR universidades federais e particulares, ONG’S, órgãos públicos para buscar apoio e informações para a realização de ações que tragam impactos positivos para a preservação.

O plano de ação deve consistir de uma lista de ações práticas que o grupo tenha adotado e adotará para ajudar na obtenção dos objetivos desejados. Podem ser ações práticas, como o plantio de árvores, ou comunicativas, como o lançamento de uma campanha na mídia e em outdoors. O grupo pode também elaborar uma política de melhorias ambientais e apresentá-la à autoridade local. Se o grupo tiver algumas recomendações para autoridades ou empresas, ele deve incluí-las.

Ações executadas e em fase de execução:
* Pesquisa detalhada sobre o tema;
* Pesquisa de campo no Parque Natural Municipal Teixeira Soares;
* Pesquisa de campo no Parque Estadual Fritz Plaumann;
* Coleta de material, pegadas para análise;
* Promover parcerias com instituições ambientais, entre elas com as ONG’s Reserva Brasil e
NEX ( No Extinction);
* Buscar apoio junto aos pesquisadores da Universidade Federal do Paraná - UFPR;
* Oficina para elaboração de desenhos para ilustrar folder;
* Criação do mascote “Pequeno Maracajá”;
* Produção de folder explicativo;
* Produção de um livrinho infantil contando a história do personagem Pequeno Maracajá;
* Criação de um blog - www.pequenomaracaja.blogspot.com - com notícias e informações sobre o projeto;
* Visitas aos agricultores e moradores do entorno do parque Teixeira Soares e região onde há registros de aparições do gato do mato;
* Divulgação na imprensa sobre o projeto;
* Visita às autoridades locais realizando entrega de material explicativo da campanha;

Nosso projeto está sendo desenvolvido há 5 meses, sendo muito bem recebido pela comunidade local, autoridades e imprensa. Ao mostrarmos a necessidade de preservação do gato do mato muitas pessoas da área de conflito demonstraram interesse em nos auxiliar, informando relatos de aparições de animais, denunciando caçadores, etc. Temos uma avaliação positiva, pois em poucos meses de execução do projeto, já é possível visualizar a repercussão que o mesmo atingiu em função da divulgação na imprensa e nas visitas realizadas. Outro fator de relevante importância é o registro através de armadilhas fotográficas de exemplares de animais, comprovando que ainda se encontram remanescentes e a necessidade de preservá-los.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Autores do Projeto Pequeno Maracajá


da esquerda para a direita: Bruna Costa Santos, João Paulo Santin Hübner, Pedro Henrique Canova Mosele, Bruna Dinah K. Formenton e Rafael Paini Pavlak.

DIVULGAÇÃO DO PROJETO NA IMPRENSA LOCAL


Entrevista na rádio Difusão AM 19 01 2009


Jornal Bom Dia 13 jan 2009


Jornal Diário da Manhã 13 jan 2009


Jornal A Voz Regional 13 jan 2009





quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

MASCOTE



O gato Pequeno Maracajá e sua família vão ilustar um livrinho infantil e folder explicativo para a campanha, com o objetivo de conscientizar crianças e adultos das áreas rurais, sobre a necessidade de preservação da espécie.